terça-feira, 18 de maio de 2010

Entrevista com Celso Amorim: “Persuasão foi mais eficiente do que a pressão”



No voo de volta ao Brasil, conversamos com o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, sobre o acordo firmado na segunda-feira (17/5) entre Irã, Brasil e Turquia para o enriquecimento do urânio iraniano com fins pacíficos. O ministro está convicto de que o acordo dá as condições necessárias para se evitar novas sanções ao Irã e comemorou a vitória da diplomacia sobre a pressão. “Capacidade de persuasão do Brasil e da Turquia foi mais eficiente do que a linguagem da pressão”, disse Amorim.


Para o chanceler brasileiro, os parágrafos do acordo que dizem respeito à troca do urânio iraniano -- depósito de 1.200 quilos de urânio levemente enriquecido na Turquia e recebimento, até um ano depois, de 120 quilos de urânio enriquecido a 20% -- são os mais importantes, por ser “um instrumento fundamental para a criação de confiança e abrir o diálogo”.

Celso Amorim frisou ainda que o acordo prevê a continuação das negociações e faz questão de destacar que é a primeira vez que o Irã aceita depositar seu urânio num terceiro país (no caso, a Turquia) e assumir por escrito seus compromissos com a Agência Internacional de Energia Atômica (AEIA).
 
Na integra...

http://blog.planalto.gov.br/entrevista-com-celso-amorim-persuasao-foi-mais-eficiente-do-que-a-pressao

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Na verdade achei a atitude do Presidente Lula inocente demais, mas afinal "A inocência é sempre acompanhada de sua própria luz." (Publílio Siro).
O Irã tem mais do que provado que através dos tempos tem quebrado vários acordos e é um mal perdedor.
Só espero que assim como os brasileiros, os iranianos não queriam levar vantagem em tudo, e que os seus políticos sejam mais honrados do que os políticos brasileiros para levarem esta estória a sério.
Mas o fato é que o presidente Lula conseguiu o que nenhum pais até agora tinha conseguido. O Irã baixou a guarda, pelo menos momentaneamente... Agora só nos resta torcer para que o Presidente Lula esteja certo quanto aos fins pacíficos que o Irã diz ter para a energia nuclear.
Não sou apologista as sanções que forram impostas ao Irã, mas ainda me encontro cético quanto a sua boa vontade para com o mundo.
Apesar de tudo sou brasileiro e não desisto nunca, portanto, não desisto de acreditar que tem que dar certo.
Foi um passo muito difícil de se dar, com muita responsabilidade embutida, mas que TODOS estão torcendo para ser um BOM recomeço.
Avante Brasil...

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