sexta-feira, 31 de julho de 2009

Vale a pena?

Por qual motivo resolvemos de uma hora para outra ficar longe das pessoas que amamos? Quem tiver a resposta por favor me diga!
Sofremos muito, desiludimo-nos mais vezes.
Por não ter ninguém que nos ajude ficamos mais frágeis Mas é neste momento que podemos ouvir os nossos próprios sentimentos, e saber dar um rumo certo a nossa vida.
Criatura e criador encontram-se dentro de nos mesmos, e travam uma batalha homérica para descobrir o que já sabem a muito tempo!!! “Para o navio que não sabe para onde vai, qualquer vento lhe é favorável”.
Todos precisamos de um tempo sozinho! E, só quem passa pela solidão compreende a sensação, a falta de carinho, de companheirismo, dos pais, da família, da pessoa amada. Uma dor que dilacera o coração… mas que nunca mata, e nunca se cura! Uma dor infinita, posto que tem começo, e nunca tem fim. Uma dor que nós mesmos criamos e que geralmente nos acompanha por árduos anos.
Como se não bastasse a divisão final, feita pelo Senhor, que nunca mais permitirá vermos, tocarmos, e sentirmos pessoas queridas, ainda nós em nossa mediocridade e hipocrisia relutamos com nós mesmos e insistimos em complicar a vida.
Insistimos em ficar longe de quem amamos enquanto ainda há tempo! E ao fim de tudo, quando já não há mais como voltar é que pensamos que tudo foi em vão…
Isto posto admiro as sublimes linhas de Fernando Pessoa:

“Mar Português

Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.

Fernando Pessoa, in Mensagem”

Tudo vale a pena. Se a alma não é pequena! Profundamente tocante, e verdadeiramente irritante, tudo vale a pena quando amadurecemos, quando vivemos, quando amamos, quando vencemos e quando crescemos!!!
Talvez esse seja o motivo! “crescimento” estaríamos sendo preparados para o resto de nossas vidas. Para ter responsabilidade e enfrentar desafios que são, muitas vezes, maiores do que as forças que julgamos ter. O certo é que aprendemos com isso muito mais do que qualquer conselho pudesse nos marcar.
E aqui permito-me parafrasear um milenar ditado chinês:

“Os sábios aprendem com os erros dos outros, os tolos com os próprios erros e os idiotas não aprendem nunca.”

Se assim for, eu ainda sou um tolo pois aprendo com meus próprios erros, mas também é verdade que não posso ser julgado por não tentar, ou por não vencer um desafio, e nem tampouco por ter medo de tentar.
E já agora como dizia Bud Wilkinson:

“Aquele que tentou e nada conseguiu é superior àquele que não tentou.”

Eu tentei, e venho tentando até hoje entender porque é que tornamos as nossas vidas tão difíceis, e tão penosas?
Seria tão mais fácil se apenas vivêssemos o momento e com a intensidade de um vulcão em erupção canalizássemos esse nosso ímpeto por felicidade para amarmos uns aos outros ao invés de magoarmos pessoas queridas em busca de coisas que não nos pertencem.
Buscar um futuro melhor, amadurecer, crescer pessoalmente!!! Isso tudo tem um preço, e a vida mais cedo ou mais tarde vem em nosso encalço buscando cobrar o que é dela de direito, e não há como fugir.
A idade avança os anos de ouros passam, a dor se torna mais intensa, o peso é maior, as agressões da vida nos fazem sofrer mais. Ficamos torpes com tanta coisa que nos faz mal… e ai nos lembramos das pessoas que nos amam, e que deixamos para trás.
E resolvemos resgata-las de um passado longínquo e desfigurado.
Sentimos novamente a dor. E só ai é que realmente entendemos que não devemos buscar a felicidade, mais sim sermos felizes com o que temos. E percebemos que desperdiçamos imenso tempo a procurar algo que esta dentro de cada um de nós.
Portanto, a única conclusão possível para tamanho disparate conforme Albert Eisten é que:

"Há duas coisas infinitas: o universo e a tolice dos homens."

Destarte tamanha clareza de pensamentos dou por findada minha procura pela verdade, e termino tal procura com frases do grande Mário Quintana.

“O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você.”

domingo, 12 de julho de 2009

Xenofobia! De quem é a culpa?

Xenofobia.

Não tenho vergonha de dizer que sou brasileiro; penso que a palavra correta para esta ocasião é receio.
Receio; não de ser brasileiro, mais do que vou presenciar após dizer que sou daquele maravilhoso país tropical, receio da atitude tomada pela outra pessoa que ira ter esta notícia pela primeira vez. O brasileiro há muito deixou de ter aquela malandragem a quem sempre foi atribuída! Agora, usa da intimidação para conseguir o que quer e acha que é malandro! Existe ainda muitos brasileiros bons, mais que já estão sendo ofuscados pelos outros que denigrem e sujam a imagem do nosso povo, não querem aprender nada que preste, apenas pensam em violência, drogas e meios ilícitos de tirar proveito de outras pessoas. Porque essa “doença” esta arraigada em meus compatriotas? De onde veio tanta ignorância? Tanta raiva? E desinformação? Talvez de anos e anos de descaso das autoridades para com o seu dever.
O brasileiro hoje em dia é um dos povos que mais sofre com a xenofobia! mas alguns infelizmente fazem por merecer!!! um caso típico esta a pouco tempo atrás quando brasileiros assaltaram um banco em Lisboa. Na agencia do Banco Espirito Santo foram alvejados feito animais "sem nenhum comentário por parte das autoridades ou da mídia quanto aos direitos humanos!!!" , sendo fato que um morreu, e outro ficou ferido, e foi preso.
E outro caso passa pelos que foram barrados na Espanha, um país que nunca teve problemas diplomáticos com o Brasil. Já perguntaram porque?
Eu já! E a única coisa que consegui entender é que estamos cavando a nossa própria cova. Nunca o povo brasileiro foi tão humilhado no exterior, mas de uns tempos para cá todos as pessoas lembram - se do Brasil por três coisas: futebol sexo e violência. E isso deixa-me profundamente triste. Que república de bananas é esta? Onde estão os governantes que deveriam dar mais instrução ao povo, saneamento básico, saúde e segurança.
A maioria do povo brasileiro é pouco instruída e tem baixa qualificação profissional o que nos coloca em grande desvantagem quanto a pessoas de outros países. É totalmente impossível comparar um trabalhador de uma fabrica no Brasil, com um trabalhador da mesma fabrica que esta na Espanha, ou na França por exemplo. A diferença entre o nível de instrução escolar, e laboral que existe entre os mesmos é gritante.
No Brasil escolas existem, mas são de baixa qualidade e os professores estão cada vez mais desmotivados e com medo de dar aulas; saneamento básico é um problema sério que traz apenas desastres, e que é não só um problema de saneamento básico como de saúde pública também, sem falar que segurança é um caso de polícia em meu amado país das bananas…
O povo precisa de escolas que funcionem, de prefeituras que dêem melhores condições de vida aos seus munícipes, de hospitais que salvem vidas e curem moléstias, e de segurança que assegure o futuro da nação, e não de mais conversa. A economia vai bem, mais o povo vai de mal a pior. Senhores do poder pelo amor de Deus mexam-se e salvem o Brasil.
O Brasil precisa de brasileiros sérios e com nível intelectual mais elevado, e com etica profissional; pessoas com capacidade para colocar o pais no rumo correto, precisa de escolas, de hospitais, transporte público, e segurança de qualidade, e não de mais conversa ou de politica barata... O Brasil precisa começar a respeitar os próprios brasileiros e só assim mudaremos a nossa visão perante o resto do mundo, que nos trata como resto!!! Avante Brasil! À luta Brasileiros...

segunda-feira, 6 de julho de 2009

EGREGIA CUM LAUDE

Cum Laude.

Com louvor; uma honra adicionada a um diploma ou um grau acima da média para o trabalho.

Uso frequente nos E.U.A. e Europa, existe três menções honrosas muitas vezes adicionados aos diplomas e graus, e dois outros menos comummente utilizados, num total de cinco formas diferentes de menções honrosas.

CUM LAUDE - com louvor

MAGNA CUM LAUDE - com muito louvor

MAXIMA CUM LAUDE - com louvor máxima; rara, destinada a ser superior a magna cum laude, mas inferior summa cum laude

SUMMA CUM LAUDE - com os maiores louvores

EGREGIA CUM LAUDE - com louvor pendentes; menos comum, destinada a ser superior a summa cum laude, apesar de summa significar maior. É o mais distinto dos graus.